De olho na sustentabilidade e nos cuidados com o meio ambiente, Bulebar repensa o consumo de canudos plásticos

25 milhões de toneladas de lixo vão parar nos oceanos a cada ano! E, segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), entre 60% e 80% desse lixo é composto de produtos plásticos, como copos, pratos e talheres descartáveis, sacolas e canudinhos.

De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial de 2016, é possível que em 2050, haja mais plástico que peixes nos oceanos. Somente o Brasil contribui para o crescimento do lixo oceânico com mais de 2 milhões de toneladas de resíduos anualmente. Isso acontece por uma combinação de problemas relacionados à má gestão dos resíduos sólidos pelos governos e aos hábitos de consumo excessivo das populações. Combater esse problema deve ser uma ação conjunta entre consumidores, empresas, prefeituras e governos.

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POR QUE REDUZIR O CONSUMO DE CANUDOS PLÁSTICOS É UMA ATITUDE SUSTENTÁVEL?

Em 2015, o vídeo de uma tartaruga ferida por um canudo plástico em sua narina rodou o mundo – com mais 300 milhões de visualizações – e abriu os olhos de ONGs, ativistas e cidadãos comuns para a importância de reduzir o uso desses utensílios.

Obviamente, a culpa pela poluição dos oceanos não é somente do canudinho plástico descartável, mas o pequeno utensílio virou um símbolo na luta contra a poluição porque os números relacionados ao uso de canudos são bastante impressionantes: mais de 500 milhões de canudos plásticos são utilizados todos os dias somente nos Estados Unidos; o tempo médio de vida útil é inferior a cinco minutos; sua decomposição completa pode levar até 500 anos; mesmo tão leves e pequenos, os canudos representam 4% de todo o lixo plástico do mundo.

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NOVAS LEIS E NOVOS HÁBITOS DE CONSUMO

Da urgência de criar alternativas ao consumo de plásticos surgiram leis que visam reduzir e até proibir o uso de sacolas, copos e canudos descartáveis. Em São Paulo, os supermercados não oferecem mais sacolas plásticas para embalar as compras dos clientes; na cidade do Rio de Janeiro, uma lei municipal obriga os estabelecimentos a oferecerem canudos biodegradáveis ou recicláveis; em Santos (SP), os canudinhos descartáveis foram proibidos.

Alguns países, como Índia, Bélgica, Costa Rica, França, Indonésia, Noruega, Escócia, Irlanda, Panamá, Taiwan, Serra Leoa e Uruguai, já baniram ou devem banir até os próximos cinco anos o uso de plásticos descartáveis; em outros, como o Quênia, preveem multas de até US$ 40 mil e detenção para quem produzir, comercializar ou utilizar sacolas plásticas descartáveis.

Em Santa Catarina ainda não há uma legislação sobre a comercialização e a utilização de canudos e outros plásticos descartáveis, mas, sabendo da importância de cada atitude para o futuro do planeta, o Bulebar propõe uma conscientização sobre consumo excessivo de plástico e, a partir de agora, promove a redução do uso de canudos plásticos em suas lojas.

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