A última Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 40% dos jovens e crianças em idade escolar não tomam café da manhã, e os que tomam preferem uma refeição rica em carboidrato e açúcares e pobre em vitaminas, fibras, proteínas e minerais. Outra pesquisa, esta realizada na Suécia, pela Universidade de Umeå, publicado pela Public Health Nutrition, concluiu que 68% das crianças e jovens que pulam o café da manhã desenvolveram síndrome metabólica (fatores de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares como obesidade abdominal e altos níveis de glicose no sangue) na idade adulta.
Por essa e outras razões os nutricionistas são unânimes ao afirmarem que o café da manhã é uma refeição importante que não deve ser deixada de lado. Pelo contrário, deve ser preparada de modo que englobe todos os grupos alimentares e feita com calma, para equilibrar o metabolismo e “acordar” o corpo depois de tanto tempo em jejum.
Para os nutricionistas, o café da manhã deve fornecer – pelo menos – 15% das calorias necessárias por dia. Esse número varia de acordo com o nível de atividade de cada pessoa; e deve ter:
– carboidratos de baixo índice glicêmico, como pães e cereais integrais, que dão energia para realizar as tarefas do dia;
– proteínas, que podem ser de ovos, leite ou derivados (queijo magro), que ajudam a formar os tecidos, como o muscular, o ósseo e o epitelial;
– vitaminas e minerais, de frutas, que também são fontes de fibras e auxiliam o funcionamento do intestino, prevenindo doenças.
Se você é dessas pessoas que não para para tomar café da manhã em casa, comece criando o hábito em uma padaria ou cafeteria, pois esses lugares costumam oferecer uma gama maior de produtos para que o café da manhã seja diferente a cada dia.
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