Mais que um estimulante do sistema nervoso central, o café é fonte de vitaminas do complexo B, e de minerais, como cálcio, magnésio, zinco, magnésio e fósforo, entre outros, fundamentais para o bom funcionamento do organismo. A cafeína, substância responsável pela ação estimulante do café, traz inúmeros benefícios ao organismo, sendo especialmente indicada para quem pratica esportes ou atividades físicas de moderadas a intensas.
*Valores com base em dados da USDA Food Composition Databases.
COMO O CAFÉ AGE NO ORGANISMO DE QUEM PRATICA ESPORTES
A ação da cafeína no organismo de atletas profissionais ou ocasionais tem sido, há muitos anos, tema de estudos de médicos, educadores físicos e outros profissionais da saúde. As conclusões são bastante animadoras.
Vale lembrar que, salvo recomendação do médico ou nutricionista, a dose diária de cafeína deve ser de cerca de 300 mg.
Propriedades antioxidantes
A prática regular de exercícios físicos é fundamental para o bom funcionamento do organismo e seus benefícios são inquestionáveis, no entanto, devido ao alto consumo de oxigênio, algumas modalidades de alta intensidade podem favorecer a oxidação de biomoléculas, liberando radicais livres e causando o envelhecimento precoce das células.
O café tem propriedades antioxidantes devido à alta concentração de ácidos clorogênicos, protegendo o organismo de estresse oxidativo, reduzindo, assim, o risco cardiovascular e a presença de doenças inflamatórias.
Aumento do rendimento
Por sua função estimulante, a cafeína é considerada uma substância ergogênica, ou seja, que melhora em diversos aspectos o desempenho em exercícios físicos, aumentando a capacidade cardiovascular e estimulando o sistema nervoso central, retardando, dessa maneira, a fadiga muscular e contribuindo para melhora da performance no esporte, tanto em atividades de explosão muscular, como crossfit e levantamento de peso, quanto – e especialmente – em modalidades de resistência, como ciclismo e atletismo.
A reação entre os ácidos clorogênicos e a endorfina age diretamente nos neurônios, fazendo com que os atletas não sintam o cansaço. O retardo da fadiga também se dá pelo fato de a cafeína retardar o consumo de glicose do músculo esquelético e facilitar a entrada de cálcio no músculo.